terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Educação a Distância: Uma análise sucinta sobre essa modalidade de ensino

A Educação a Distância vem ao encontro daqueles alunos que tem um maior interesse e vontade  na busca da aprendizagem, movidos pela necessidade de ter um conhecimento e aperfeiçoamento técnico visando competir no mercado de trabalho. Sabemos que grande parte desses estudantes tem uma carga de responsabilidades cotidianas que os afastam do ensino presencial, principalmente pela falta de tempo para freqüentar essa modalidade de aprendizagem.
Na modalidade de Ensino a Distancia, o aluno já possui suscitado o desejo de aperfeiçoamento cultural e profissional, buscando assim sua correspondente concretização, isso vem ao encontro do que preconiza o inciso V do artigo 43 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Considerando que os alunos possuem características próprias e diferenciadas de aprendizagem, é primordial que as instituições voltadas para o Ensino a Distância estejam bem preparadas e estruturadas (com infraestrutura de pessoal e material) para oferecer um ensino de qualidade a esses alunos.
Os professores no âmbito do Ensino a Distância precisam ser profissionais modernos, atualizados e mais próximos dos “clientes” da educação, pois, na maioria são pessoas que sabem o que querem, e andam por ai carregado a tiracolo não mais o seu livro, ou sua agenda e sim seu Tablet, notebook, netebook, celular, etc., com tecnologias avançadas do mundo moderno. Por outro lado, os professores por vezes em situação de estagnação para esse avanço rápido da tecnologia, e muitas vezes sem apoio para se atualizar neste mundo tecnológico, terminam por enfrentar grandes dificuldades, até mesmo as mais simples de como operar esses equipamentos. Penso que seja devido a essas dificuldades e a falta de incentivos para acompanhar esse avanço tecnológico cada vez mais acelerado, que parte dos docentes cria resistência para trabalhar no âmbito do Ensino a Distância.
A aceitação dos cursos superiores a distância ainda tem gerado desconfianças no mercado de trabalho, mas, todavia, a história dos cursos em nível técnico já vem de décadas. Na atualidade os profissionais formados nessa modalidade apresentam características que o mercado de trabalho deveria incentivar, devido à desenvoltura para apreender o novo, sem precisar do professor presente supervisionando o progresso na tarefa a executar, tornando-se autônomo no aprendizado.
Acompanhando os Blogs, vejo as muitas dúvidas de alunos em relação à aceitação do Ensino a Distância no mercado de trabalho, ou seja, o valor dado a um Diploma de um curso feito na modalidade do Ensino a Distância em relação a um Diploma na modalidade de Ensino Presencial.
Hoje, o Ensino a Distância é uma realidade irreversível, cada vez mais forte no Brasil e no mundo. Assim, surgem cada vez mais desafios nas administrações das Faculdades com a implementação de novas tecnologias e desafios dos professores em relação a esse mundo moderno da Educação.

Distância modifica paradigmas


“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”
Fonte: Folha de São Paulo
Arquivo postado em: http://www.educacaoadistancia.blog.br/